A osteoporose é uma doença que provoca a perda da massa que compõe os ossos. Os idosos correspondem à maior parte dos pacientes que desenvolvem o problema e, neles, o esqueleto fica fragilizado, o que favorece a ocorrência de fraturas na costela e nos punhos, por exemplo. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), 60% das mulheres e 30% dos homens acima dos 60 anos de idade sofrem fraturas ósseas.
De acordo com o ortopedista Mário Soares, fraturas na costela são comuns nos pacientes que sofrem de osteoporose. “Elas surgem em decorrência de traumas de baixa energia no tórax dos pacientes idosos”, afirma o médico. Podem ocorrer como consequência de uma batida de trânsito ou até de tombos, frequentes em pessoas na terceira idade.
É importante tentar evitar ao máximo as fraturas na costela. Esse problema pode provocar inchaço e dor, atrapalhando a respiração, e hematomas na área afetada, além do risco de hemorragia interna. Vale destacar também que uma fratura pode prejudicar a mobilidade do idoso, muitas vezes já reduzida pela idade.
Além disso, existem dados de pesquisas recentes que indicam que fraturas na costela predizem a possibilidade de fraturas mais graves e até de mortalidade. “Um homem com fratura de costela por osteoporose tem 4,9 vezes mais risco de morrer em um ano do que os que não tiveram. Já a mulher tem o risco de 7,8 vezes no mesmo período”, alerta o especialista.
Para evitar as fraturas causadas pela osteoporose é preciso fazer o tratamento da doença para frear o avanço da perda da massa óssea. Isso pode ser feito com o uso de medicações, reposição de hormônios e suplementação de vitamina D e cálcio. Outras medidas importantes são a prática de exercícios físicos, manutenção de um peso corporal adequado e mudanças em casa para evitar quedas e outros traumas.