O mal de Alzheimer é uma doença que atinge, majoritariamente, os idosos e é conhecida pela piora dos sintomas com o passar do tempo e, consequentemente, pela piora da qualidade de vida do paciente acometido. O problema costuma ser dividido em três etapas – leve, moderada e grave – e é importante que os familiares fiquem atentos ao avanço da doença, especialmente para a fase grave. Continue lendo para saber quais são os principais sinais de Alzheimer.
Nessa passagem, as dificuldades do idoso ficam mais evidentes, como uma perda acentuada da capacidade de se vestir e de se orientar dentro da própria casa. “A progressão da fase moderada para a grave, em geral, envolve um maior comprometimento da funcionalidade, o que leva o idoso a apresentar uma maior perda da independência e da autonomia”, afirma o geriatra Ricardo Komatsu.
A perda da autonomia se dá pelo déficit mais acentuado na capacidade cognitiva, que envolve a memória, a atenção e a função visuoespacial, e pela maior instabilidade no humor, com agitação, apatia, depressão e agressividade. “A perda da independência se dá pelo déficit mais acentuado na capacidade comunicativa e pela maior dificuldade na mobilidade”, diz o médico.
Segundo o profissional, a detecção precoce da progressão do mal de Alzheimer é essencial para um melhor acompanhamento e uma melhor evolução do quadro. Com o avanço da doença, o geriatra deverá indicar mudanças no tratamento, já que a fase grave exige um ajuste do planejamento terapêutico do paciente, tanto em relação ao uso dos medicamentos quanto ao estilo de vida.
“Os fatores protetores da saúde cerebral (atividade física regular, dieta balanceada, sono repousante, controle dos riscos à saúde, interação social e estimulação cognitiva) são extremamente importantes tanto na prevenção quanto na contenção do avanço da doença de Alzheimer“, destaca o especialista. Para os pacientes já diagnosticados, ele explica que os medicamentos anticolinesterásicos têm sido eficazes em retardar o avanço da doença.