Fisioterapia preventiva ajuda a prevenir fraturas em idosos. Saiba mais!

envelhecimento traz a todo indivíduo uma série de complicações que afetam a mobilidade, seja por questões musculares, articulares ou ósseas, impedindo que determinadas atividades físicas sejam realizadas, especialmente as mais intensas. É nesse cenário que trabalha a fisioterapia preventiva, uma opção muito boa para idosos, que trabalha a resistência do corpo sem sobrecargas.

Idoso tem corpo fortalecido com fisioterapia preventiva

“Na maioria dos casos a fisioterapia preventiva na terceira idade é voltada para exercícios motores e parte respiratória”, explica o fisioterapeuta Sandro Raad. “Com o fortalecimento dos membros inferiores e a melhora da propriocepção, o idoso ganha mais independência e confiança no próprio corpo”. O especialista afirma também que a perda ou redução da mobilidade nos membros inferiores é muito comum na terceira idade.

Segundo o especialista, o sedentarismo na juventude é um dos fatores que influenciam na dificuldade de caminhar e praticar atividades físicas durante a velhice. Por isso, o estímulo ao exercício deve existir desde cedo. “Quanto mais fortalecida estiver a musculatura, menos riscos do idoso sofrer acidentes e gerar uma possível fratura. Além do mais, tendões e músculos fortalecidos evitam o desgaste de cartilagem, dificultando, consequentemente, possíveis lesões ósseas”, recomenda Raad.

Parte psicológica e nutricional deve ser trabalhada junto da fisioterapia preventiva

A parte psicológica também deve ser trabalhada constantemente, pois caso esteja abalada, seja por tombos ou por outro tipo de acidente, o medo pode atrapalhar e até impedir uma simples caminhada. “A mente tem que estar em bom funcionamento para que o corpo possa responder adequadamente. Essa é a nossa função, colocar a mente do paciente trabalhando junto com o corpo para que ele possa viver com mais qualidade de vida”, afirma o fisioterapeuta.

Outro aspecto essencial para a recuperação do paciente é a parte nutricional. Buscar manter a alimentação saudável e regrada faz com que o corpo responda mais rápido e adequadamente ao tratamento. “O ideal é que o tratamento seja multidisciplinar, tendo acompanhamento de médico, nutricionista, psicólogo e fisioterapeuta. Esse trabalho conjunto tende a ajudar da melhor maneira possível o paciente”, completa.