A osteoporose é uma doença metabólica caracterizada pela perda da massa óssea e que costuma preocupar a partir dos 50 anos. É quando a diminuição da densidade mineral óssea começa a trazer riscos para o esqueleto e para o corpo como um todo. Isso ocorre principalmente nas mulheres após a menopausa, o grupo mais atingido pela doença.
Apesar dos avanços registrados no tratamento da osteoporose, alguns casos ainda não têm cura. “Para a osteoporose primária, após a menopausa, ainda não existe cura, mas sim formas de prevenção e tentativas de impedir uma piora no grau da doença, conseguindo, às vezes, algum ganho de massa óssea”, explica o ortopedista Paulo Roberto Dias dos Santos.
Por outro lado, nos casos classificados como osteoporose secundária, o ortopedista afirma que é possível chegar a uma cura, desde que a causa da doença seja identificada. Ele cita distúrbios das glândulas tireoide e paratireoide, que demandam cuidados específicos.
O tratamento para a osteoporose varia de acordo com as causas do problema. É recomendado manter uma dieta rica em vitamina D e cálcio, junto com exposições diárias e seguras à luz solar durante toda a vida, especialmente na juventude. A prática de atividades físicas também costuma ser indicada, uma vez que ajudam a fortalecer os músculos e os ossos.
Também podem ser utilizados medicamentos prescritos por um médico especialista. Os remédios atuam em diversas vertentes da osteoporose, inibindo a perda de cálcio e promovendo o ganho de massa óssea, por exemplo. O paciente não deve abandonar o tratamento pela metade e ele requer paciência. “A resposta ao tratamento da osteoporose geralmente é demorada e requer um tempo prolongado no uso de medicamentos”, afirma o profissional.