A transmissão da bactéria H. pylori se dá por meio da saliva, água ou alimentos que tiveram contato com fezes contaminadas. Geralmente, isso ocorre em locais onde o saneamento básico é deficiente e os cuidados com higiene pessoal e dos alimentos são insuficientes.
“A contaminação do H. pylori ainda não é totalmente conhecida, mas sabe-se que a principal forma de contágio é por via oral, pelo contato com água ou alimentos contaminados, ou seja, quando estes não são higienizados adequadamente”, explica o gastroenterologista Alexandre de Sousa Carlos.
Por mais que em muitos casos de H. pylori o paciente não apresente sintomas relevantes, há aqueles que sofrem com dores abdominais, queimação, fezes com sangue, enjoo, vômito, gases em excesso, dentre outros. Tudo isso está associado à formação de úlceras (feridas) estomacais, sintoma principal da doença.
Para evitar esses sintomas e o quadro em si, deve-se atuar diretamente nos fatores de risco já mencionados. Portanto, a indicação é estar constantemente atento e cuidadoso com a higiene pessoal (especialmente das mãos) e dos alimentos e de tudo o que for ingerido. Caso já tenha acontecido a contaminação, você deve buscar o quanto antes um médico especialista para indicar o tratamento mais adequado.
O tratamento contra o H. pylori é, essencialmente, medicamentoso. De modo geral, o paciente deve usar antibiótico por cerca de duas semanas para que a bactéria seja eliminada do organismo e os sintomas todos desapareçam. É fundamental seguir o tratamento rigorosamente da maneira que o médico indicar, pois tomar o remédio de forma errada ou deixar de tomar impede a recuperação e permite que a bactéria se torne resistente ao medicamento.