O estresse causado pelo isolamento social pode agravar as úlceras gástricas?

O isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus trouxe muitas mudanças para a rotina das famílias brasileiras. No entanto, nem todo mundo consegue se adaptar bem à quarentena, podendo sofrer de níveis elevados de estresse e ansiedade. Será que todo esse estresse pode acabar agravando os sintomas das úlceras gástricas? Descubra!

Estresse gerado pela quarentena pode piorar úlceras gástricas

“O estresse altera os hormônios do nosso corpo que são responsáveis pelo aumento da produção de ácido no estômago. Esse fator por si só já pode agravar lesões gástricas, como gastrite e úlceras”, afirma a gastroenterologista Amanda Pereira Medeiros.

Além disso, a especialista também alerta para o fato de que a tensão causada pelo isolamento social pode fazer com que as pessoas se alimentem de uma forma menos saudável, com refeições cheias de alimentos gordurosos, por exemplo. Este é outro fator capaz de agravar as úlceras gástricas.

Criar rotina prazerosa ajuda a diminuir o estresse

Quem está com esse problema deve, portanto, adotar algumas medidas para minimizar o estresse e a piora das úlceras. “Primeiramente, o paciente deve criar uma rotina de afazeres prazerosos dentro de casa, como cuidar da jardinagem, bordar, pintar, cozinhar e ouvir música”, recomenda Dra. Amanda.

Além disso, é necessário tomar cuidado com ao ver telejornais e outros programas televisivos. A gastroenterologista aconselha evitar notícias tristes e procurar assistir a programas mais alegres. A médica destaca também a importância de fazer exercícios físicos na quarentena: “A atividade física é fundamental e ajuda no combate do estresse, devendo ser mantida durante o isolamento”.

Alimentação também pode agravar as úlceras gástricas

Vale também ter um cuidado redobrado com a alimentação. “Alimentos gordurosos, ricos em cafeína, gaseificados, mentolados e cítricos devem ser evitados. Evitar também o consumo de álcool e o tabagismo, assim como o uso de medicamentos anti-inflamatórios”, indica a especialista.