Febre, diarreia, vômitos e dores no estômago são alguns exemplos de sintomas provocados pelas parasitoses intestinais, como a cólera, giardíase, amebíase, hepatite A, leptospirose e esquistossomose. Quem já passou por um desses quadros pode voltar a ser infectado e prejudicado pelos sintomas. Adotar medidas de prevenção impede que isso aconteça.
“As principais medidas preventivas são a ingestão de água potável filtrada ou fervida e a higienização das mãos, que podem ser veículos de transmissão de patógenos intestinais, principalmente após usar o banheiro e antes de comer ou manipular alimentos”, afirma a infectologista Diana Ventura.
A médica lembra também da importância de higienizar corretamente frutas e hortaliças antes de servi-las. Esses alimentos podem conter cistos e ovos de parasitas intestinais que podem ser ingeridos sem o devido cuidado. O ideal é lavá-los com água e sabão ou com água corrente e, depois, deixá-los em uma solução de água com cloro durante 20 minutos.
Como as crianças são mais vulneráveis às parasitoses intestinais, os pais têm um papel fundamental na adoção das diferentes formas de prevenção das infecções, que não mudam da infância para a vida adulta. Os pais devem explicar a seus filhos a importância da limpeza das mãos, de evitar pegar objetos na rua e de não brincar em locais sujos e com fezes de animais.
Evitar as parasitoses intestinais é muito importante porque, além dos sintomas incômodos, infecções gastrointestinais frequentes podem prejudicar a saúde. “Elas podem levar à desnutrição, desidratação e, em casos de infecções crônicas, à anemia e a deficiências vitamínicas. Em crianças pequenas, isso pode causar, no longo prazo, déficits no desenvolvimento neurológico com retardo no crescimento e prejuízos nas funções cognitivas”, alerta Diana.