Como sugere o nome, os parasitas intestinais afetam o intestino (delgado ou grosso), o que provoca alguns sintomas, como a diarreia. Este desconforto, em particular, ocorre com certa frequência em quadros de parasitoses intestinais, o que se justifica pela própria ação dos parasitas na musculatura do intestino.
“A diarreia pode ser ocasionada por diversos mecanismos, como, por exemplo, estímulo à motilidade intestinal pela presença do próprio agente agressor (parasita); pela produção e eliminação de substâncias no intestino que ativam a motilidade intestinal (ação direta na musculatura do intestino); e por substâncias que estimulam a secreção de água pelas células do epitélio intestinal”, informa a infectologista Diana Ventura.
O grande risco da diarreia está na desidratação, que se não for controlada pode gerar uma situação perigosa ao paciente. No caso das crianças isso é ainda mais sério, então é fundamental que os pais estejam atentos para evitar complicações. As parasitoses intestinais ocorrem com bastante frequência nos pequenos e por isso o tratamento do quadro e dos sintomas deve ser iniciado o quanto antes.
O primeiro passo é buscar a prevenção, caso a infecção ainda não tenha acontecido. Portanto, é essencial diminuir as chances de contaminação, o que pode ser feito com bons hábitos de higiene – lavar as mãos constantemente, por exemplo – e cuidados com alimentos e líquidos ingeridos (importante limpar sempre verduras, frutas e legumes, principalmente).
Essas medidas também devem ser tomadas quando há uma infecção em curso, como parte do tratamento, mas além disso é preciso recorrer aos medicamentos. Os antiparasitários são indicados para combater o quadro no geral. Junto deles, o paciente pode se beneficiar de outros remédios que ajudam a controlar os sintomas e aliviar os desconfortos sentidos, além de se hidratar bastante, para compensar o que é perdido nas evacuações e evitar a desidratação.