As parasitoses intestinais não são transmitidas de pessoa para pessoa, o que significa que não há contágio direto. Logo, um indivíduo infectado por um parasita não é considerado potencialmente perigoso para outras pessoas, já que as parasitoses intestinais são transmitidas por alimentos, bebidas e água contaminados pelos agentes infecciosos.
“As parasitoses intestinais podem ser transmitidas através de bebidas e alimentos contaminados por larvas infectantes. Sendo assim, a principal forma de evitar esse tipo de infecção é por meio do manuseio adequado dos alimentos, da ingestão de água filtrada e da lavagem das mãos, principalmente antes do contato com alimentos e após utilizar o banheiro”, informa o gastroenterologista Alexandre de Sousa Carlos.
Contudo, pode haver uma transmissão indireta de um parasita intestinal de uma pessoa para outra. Em locais com estrutura e saneamento básico precários, por exemplo, as fezes contaminadas de um indivíduo infectado podem parar na água de um rio. Ao ser ingerida por outra pessoa, essa água levará os cistos ou ovos dos parasitas para dentro de um novo organismo.
Quando o indivíduo é infectado por algum tipo de parasita que acomete o intestino, o que se deve fazer imediatamente após o diagnóstico é iniciar o tratamento, que se baseia no uso de medicações. “Uma vez que ocorre infecção por parasitas intestinais, indica-se como tratamento medicamentos (antiparasitários polivalentes) a serem utilizados por um determinado período de tempo”, afirma o médico.
Além do tratamento medicamentoso, também são indicados cuidados ligados à higiene de forma geral, que são os mesmos recomendados como prevenção para esse tipo de doença: lavar sempre a mão e os alimentos e ter atenção com as águas de rios e mares que podem estar contaminadas, assim como o solo, principalmente, em regiões mais carentes.