As temperaturas mais baixas, típicas do outono e do inverno, propiciam o aumento do número de casos de doenças respiratórias, como a gripe e o resfriado. Junto à tosse e ao espirro, outro sintoma bastante comum desses problemas de saúde é a produção de catarro. Sua presença em quantidades adequadas não é sinal de problema, mas alterações na cor, no cheiro e na consistência podem mostrar que o paciente está com uma doença respiratória.
Em um organismo saudável, o catarro não tem cor. Mas, o catarro com sangue pode adquirir uma coloração avermelhada, o que pode indicar problemas graves, como pneumonia e câncer de pulmão. Já o catarro branco é sinal de resfriado, asma ou alergia. Entre os tipos de catarro, existe ainda o marrom, provocado pelo contato com a poluição do ar e também por um tipo de pneumonia cujo responsável é um fungo.
“Na maioria das vezes, o catarro verde ou amarelo indicam a presença de uma infecção e a necessidade de tratamento”, explica o pneumologista Mauro Gomes. Quando estiver verde, o catarro é indício de uma infecção bacteriana, como amigdalite e pneumonia, mas se estiver amarelado, indica o desenvolvimento de rinite, sinusite e laringite.
O cheiro e a consistência da substância também podem revelar uma doença respiratória em desenvolvimento. Para que seja transportado, o catarro deve ser um pouco espesso, mas a viscosidade em excesso pode indicar uma infecção. Geralmente, o muco não apresenta cheiro, mas a existência de bactérias pode provocar o surgimento de um odor leve.
“O catarro é uma secreção que se forma no interior das vias aéreas ou do pulmão após uma infecção. Na realidade, é material purulento (com pus) que está sendo expelido pela pessoa”, afirma o especialista. Apesar de parecer nojento, o catarro tem uma função muito importante para o corpo: a substância é produzida para proteger as vias aéreas do ataque de diversos microrganismos, como vírus e fungos.
A diferença entre as vacinas está relacionada a forma como cada uma é produzida pelo seu laboratório.
A CoronaVac produzida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, utiliza uma das metodologias mais tradicionais para produzir a vacina, que é a utilização de um vírus inativado.
A vacina de Oxford, da Astrazeneca em parceria com a Fiocruz, utiliza uma plataforma diferente, a do vetor viral, na qual um outro vírus (adenovírus de chimpanzé) é manipulado geneticamente para inserir o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.
A vacina da Pfizer tem outro método de produção, no qual os cientistas separam uma parte do código genético viral (RNA), que uma vez injetada em nosso corpo desencadeia o estímulo para que o sistema imune produza os mecanismos de defesa contra o vírus.
Todas essas estratégias de vacinas são muito eficazes e nenhuma é capaz de ocasionar a manifestação da doença.
Se você tiver dúvidas sobre a vacinação, acesse: https://cuidadospelavida.com.br/especiais/vacinas-pela-vida
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