O grande volume de informações que circula na imprensa, nas redes sociais e até mesmo nas rodas de conversas entre amigos e familiares sobre o novo coronavírus ajuda as pessoas a conhecerem os sintomas, as formas de prevenção e de transmissão da COVID-19, o que facilita a proteção contra o vírus.
No entanto, no meio de tantos dados, algumas notícias falsas também acabam se espalhando e contribuindo para a desinformação. Para evitar que isso aconteça, separamos algumas informações que você não pode deixar de saber e também alguns mitos sobre o novo coronavírus. Confira!
A comunidade científica ao redor do planeta está estudando exaustivamente o novo coronavírus, avaliando como este micro-organismo se comporta e evolui para, então, descobrir uma forma de curar sua infecção. Entretanto, ainda não existe uma substância, alimento, vacina ou medicação que resolva este problema. Estudos com vários medicamentos estão sendo realizados nos principais centros médicos de todo o mundo, mas ainda não temos resultados que justifiquem o uso desses medicamentos para o tratamento ou prevenção da COVID-19.
De acordo com o Ministério da Saúde, o início da infecção causada pela COVID-19 provoca os mesmos sinais e sintomas do vírus da gripe. Os pacientes infectados costumam se queixar de tosse, febre, dor de cabeça, perda do olfato, sintomas que podem demorar de 2 a 14 dias para aparecer. Podem também aparecer diarreia em alguns pacientes. A falta de ar é um sintoma importante, e quando aparece é recomendado que o paciente procure um serviço de saúde.
Um grande número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus não chegam a apresentar sintomas. Ou seja, nem sempre é possível desconfiar ou saber quem está com o vírus. No entanto, essas pessoas assintomáticas ainda podem transmitir a COVID-19. Por isso, respeitar as medidas de isolamento propostas pelas diversas esferas de governo e pelas autoridades de saúde é tão importante.
Apesar de o novo coronavírus ter sido detectado em alguns animais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que não existem evidências de que cães, gatos e outros animais de estimação transmitem a COVID-19 ou fiquem doentes por causa de sua infecção. Mas, é recomendado que quem está infectado deva diminuir o contato com os pets.
A nova recomendação do Ministério da Saúde e da OMS é que se use mascaras quando sair de casa. Recomenda-se que se utilize uma máscara caseira, que ajudaria a diminuir a propagação do vírus por pessoas contaminadas assintomáticas reduzindo assim o risco de contaminação pelo coronavírus. É importante que essa máscara seja lavada com muita frequência para que ela não seja a fonte de contaminação.
De acordo com as informações derivadas do conhecimento que temos até agora, uma pessoa infectada pelo coronavírus ficaria contaminante por até 11 ou 12 dias. Para termos segurança os especialistas recomendam que após o diagnóstico os pacientes, mesmo com sintomas leves devem ficar de quarentena, isolados, por pelo menos 14 dias,
O vírus é transmitido pelas gotículas que são eliminadas pela tosse ou pelo espirro dos pacientes infectados. Essas gotículas por ação da gravidade caem rapidamente ficando no solo ou nas superfícies. Por isso recomenda-se um afastamento de cerca de dois metros entre as pessoas.
A contaminação ocorre quando colocamos as mãos, que foram contaminadas quando pegamos objetos ou tocamos em superfícies onde as gotículas se depositaram, e tocamos nosso nariz, boca ou os olhos. Por isso é fundamental a lavagem das mãos com sabão ou o uso do álcool gel a 70%.
Dados do Ministério da Saúde: http://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#transmissao
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-coronaviruses