O sistema imune é o grande responsável por detectar a presença e proteger o organismo de vírus, bactérias e outros organismos invasores, além de atuar no combate a doenças. Sabe-se que a prática regular de exercícios físicos é importante para esse sistema, mas será que crianças ativas têm uma imunidade mais preparada para lidar com problemas de saúde do que as crianças sedentárias? Confira!
“A atividade física regular é benéfica à saúde e recomendada por atuar como um bom equilíbrio para o sistema imune. O exercício atua em vários mecanismos, como na inflamação e regulação do sistema imunológico. Portanto, a atividade não extenuante é uma boa prática para manter o equilíbrio do corpo”, afirma a imunologista Anete Grumach. Ou seja, crianças que fazem exercícios podem estar mais bem protegidas que as crianças sedentárias.
Vale ressaltar que, como a especialista explicou, é fundamental que o exercício físico não seja feito de forma exagerada. O pesquisador Thiago Guimarães, em entrevista à Revista Educação Física, vinculada ao Conselho Federal de Educação Física, contou que o excesso de atividade física reduz a capacidade de algumas células do corpo de se protegerem contra infecções.
É importante lembrar também que a prática de exercícios físicos não é o único fator que influencia o trabalho do sistema imune. “Alguns princípios gerais podem auxiliar o equilíbrio do nosso organismo e, assim, da imunidade. Destaco alimentação balanceada, sono adequado e aplicação de vacinas para prevenção de doenças”, lembra a médica.
De acordo com Dra. Anete, existem 10 sinais que devem alertar os pais a respeito da baixa imunidade em crianças. São eles:
– 4 ou mais infecções de ouvido em um ano;
– 2 ou mais sinusites em um ano;
– 2 ou mais meses de uso de antibióticos em um ano;
– 2 ou mais pneumonias em um ano;
– 2 ou mais infecções graves, como meningite e septicemia;
– ganho de peso ou de altura abaixo do esperado;
– abscessos ou furúnculos profundos e de repetição;
– sapinho persistente ou infecções por fungos na pele;
– uso de antibiótico intravenoso para tratar infecções;
– histórico familiar de imunidade baixa.
Dados do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF): https://www.confef.org.br/confef/comunicacao/revistaedf/4670