Herpes é uma infecção causada por vírus e é altamente contagiosa. Alguns portadores podem viver longos anos sem que a doença se manifeste, até que algum fator leve seu despertar. Na gravidez, existem alguns riscos que se relacionam com uma crise de herpes. Saiba mais!
Caso a mãe conviva com o vírus e já tenha tido crises, é pouco provável que o bebe seja impactado de alguma forma. Porém, caso o primeiro contato da mãe com o herpes seja durante a gestação, o feto pode ser infectado. O bebê também pode contrair o vírus pelo aleitamento pois elas não têm anticorpos a serem transmitidos.
Durante a gravidez, nascimento e amamentação pode ocorrer a transmissão do vírus do herpes para o feto ou recém-nascido de algumas formas:
No caso do herpes oral, há o risco de transmissão para o bebê mesmo sem feridas aparentes, como acontece com os adultos.
A prevenção é uma ótima medida para proteger a mãe e feto, por isso, é importante:
Sim, o vírus do herpes pode entrar em atividade mesmo sem a presença de feridas aparentes, possibilitando a transmissão mesmo sem sintomas perceptíveis. Por isso é importante utilizar o preservativo em todas as relações sexuais, inclusive no sexo oral.
Geralmente, o vírus HSV-1 está mais ligado a infecções orais o HSV-2 a casos de infecções genitais. A diferença é que uma infecção genital causada por herpes vírus tipo 1 tem menos chance de reativar que uma por herpes vírus 2. Assim como uma infecção labial por herpes vírus 2 tem menos chance de reativar do que uma causada por herpes vírus 1.
Sim, existe uma sorologia anti HSV-1 e anti HSV-2, mas ela não é altamente específica, ou seja, o exame mostra se a pessoa tem imunidade a um dos vírus, mas alguém com o vírus HSV-1 pode também ter imunidade ao HSV-2 e vice-versa.
A sorologia só é útil quando o médico está em dúvida sobre o diagnóstico. O exame não é feito como rotina pois não há uma conduta específica a ser tomada em caso de resultado positivo, já que não há um tratamento para acabar com o vírus.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia estima que 99% da população brasileira adulta já adquiriu imunidade contra o herpes simplex na infância ou na adolescência, provavelmente por meio de uma infecção sem sintomas ou com um único episódio que resultou em resistência ao vírus por toda a vida.
Ter ou não herpes não é um indício de traição. Mesmo a frequência de reativação está ligada a fatores individuais de cada organismo, como: tendência genética, situação do sistema imunológico e idade (já que as crises se tornam menos frequentes após os 35 anos).
Outros fatores podem ser gatilhos para uma reativação como: exposição solar, exposição a calor ou frio, menstruação, fadiga, relação sexual, febre, uso de corticosteroides, trauma local e procedimentos estéticos que causem agressão à pele como peelings e lasers.
Não, apesar de ambos poderem causar lesões genitais e serem transmitidos sexualmente, o HPV e o herpes são doenças e vírus diferentes. O HPV é o papilomavírus humano e causa verrugas genitais, condiloma e verruga vulgar. Já o herpes simples é causado pelos vírus HSV-1 e HSV-2 e costuma se manifestar como feridas e pequenas bolhas cheias de líquido que secam em alguns dias. O HPV tem possibilidade de evoluir para um câncer no colo de útero, o que não acontece com o herpes.