O herpes é uma infecção viral causada pelo vírus herpes simples (HSV), que pode se manifestar de forma recorrente como herpes labial ou herpes genital. Os principais sintomas são coceira, ardência, bolhas e feridas dolorosas na boca, lábios, genitais ou outras regiões da pele.
Um dos maiores desafios dessa infecção é que não existe cura para o vírus, e ele permanece latente no organismo, podendo causar herpes de repetição em períodos de baixa imunidade ou estresse.
Crises de herpes com frequência — mais de seis vezes ao ano — podem ser classificadas como herpes recorrente. Isso pode indicar falhas no sistema imunológico ou ser resultado de fatores como:
O herpes labial recorrente (geralmente causado pelo HSV-1) e o herpes genital recorrente (causado pelo HSV-2) podem apresentar episódios frequentes e dolorosos. Em geral, as crises seguintes à infecção primária são menos intensas, durando de 2 a 5 dias.
Nesses casos, o ideal é buscar orientação médica para avaliar a necessidade de um tratamento contínuo com antivirais ou investigar possíveis problemas imunológicos.
Se você apresenta herpes genital todo mês, é essencial investigar causas como imunossupressão, doenças crônicas ou distúrbios emocionais. Casos graves devem considerar tratamentos supressivos com antivirais de uso contínuo ou profilaxia preventiva antes de eventos de risco (praia, menstruação, procedimentos estéticos).
De acordo com Dr. Juliana, as crises recorrentes podem ser tratadas por um período de cerca de seis meses. O tratamento pode ser feito com medicações antivirais e outras que atuam aliviando os sintomas da infecção. Também é possível recorrer à lisina, um aminoácido que ajuda a prevenir novas crises de herpes.
O aminoácido L-lisina também é amplamente utilizado como suplemento auxiliar na prevenção das crises.
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