A alopecia androgenética é um nome complicado para um problema que afeta muita gente ao redor do mundo: a calvície. Apesar de a queda de cabelo intensa também atingir as mulheres, a doença é muito mais comum entre os homens. Geralmente, ela aparece a partir dos 20 anos de idade, mas pode surgir mais tarde, por volta dos 50 anos.
No entanto, há casos em que a calvície começa a se manifestar antes mesmo do homem chegar a essa faixa etária. “Os sinais da calvície podem aparecer antes dos 20 anos de idade, principalmente em homens. Pode começar após a puberdade, geralmente, devido à herança genética”, afirma a dermatologista Marcela Benez.
Os primeiros sinais costumam ser a diminuição do volume capilar ou a perda de cabelo, especialmente nas entradas e na coroa da cabeça, onde fica o chamado redemoinho. “Com a progressão da doença, os cabelos vão ficando mais finos e curtos, surgindo áreas de falhas e, posteriormente, a calvície”, explica a profissional.
Se a calvície for uma forte preocupação, é importante procurar um dermatologista ao se aproximar dos 20 anos de idade. O especialista pode avaliar se já há uma queda mais intensa dos fios que justifique o início do tratamento. Como a doença é determinada, principalmente, pela genética, não existem formas específicas de prevenção.
Entretanto, procurando um profissional precocemente, o tratamento pode frear o avanço da calvície. “Dependendo do grau de acometimento da alopecia androgenética, recomenda-se fazer uso de medicamentos que diminuem os efeitos do hormônio masculino nos folículos onde são produzidos os cabelos, além de medicamentos, vitaminas e procedimentos que estimulam o crescimento do cabelo”, conclui a médica.
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