Cuidar da pele nunca é demais e, por isso, os dermatologistas investem em novas técnicas e procedimentos que ajudam a manter o maior órgão do corpo humano bem tratado e saudável. O peeling é um desses tratamentos, que consiste na aplicação de agentes que destroem as camadas mais superficiais da pele, promovendo sua regeneração, uma aceleração do processo natural de renovação da mesma.
Existem dois tipos de peelings. Os químicos são feitos com o uso de ácidos que produzem reações químicas na pele, enquanto os físicos se baseiam no lixamento da pele, como é o caso dos tratamentos feitos com cristais. Apesar de ser realizado principalmente no rosto, o procedimento também é indicado para as mãos, pescoço e para a área do colo.
De acordo com a dermatologista Patrícia Mafra, os peelings químicos apresentam uma grande variedade de indicações dermatológicas. “O procedimento pode auxiliar o tratamento de acne, manchas, rugas, rejuvenescimento, cicatrizes e até de algumas doenças pré-malignas de pele, como as ceratoses actínicas”, afirma a médica.
Várias pessoas podem se beneficiar do processo, desde adolescentes até pacientes mais velhos. Entretanto, todos devem passar por uma consulta para que o especialista possa avaliar a queixa do paciente e a intensidade do problema e, assim, possa fazer a indicação correta do tipo de peeling a ser usado.
Há algumas contraindicações para o procedimento. “Todos os tipos de peeling, desde os superficiais até os mais profundos, são contra indicados para gestantes, pessoas com feridas no local de aplicação e pessoas bronzeadas ou que vão se expor ao sol no período pós-peeling”, explica Patrícia. Quem está sob estresse físico ou mental também não deve realizar o tratamento.
Como o processo consiste em provocar uma descamação da pele, que pode ser superficial, média ou profunda, a dermatologista acredita que o inverno é a estação ideal para este tipo de tratamento. Os raios solares agridem a pele em menor intensidade, o que torna os peelings mais seguros e confortáveis.
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