Quais são os tipos mais comuns de manchas na pele?

O sol nos traz muitos benefícios, desde estimular a produção de neurotransmissores no cérebro que promovem a sensação de bem-estar, como a serotonina; ser essencial para promover a síntese de vitamina D no corpo; possuir atividade anti-inflamatória e imunomoduladora, entre outros.

Por outro lado, o principal risco da exposição solar em excesso e a proteção inadequada do filtro solar é a ocorrência de câncer de pele. “Os cânceres de pele chamados ”não melanoma” são os tipos mais comuns entre todos os cânceres (25% do total) e mais de 90% dos casos são relacionados à exposição solar”, explica a dermatologista Lilia Guadanhim.

Quais são os tipos mais comuns de manchas?

Além disso, o sol é o principal responsável pelo chamado envelhecimento da pele, levando ao surgimento de rugas, manchas, afinamento da pele e flacidez. Há diversos tipos diferentes de manchas escuras na pele. “Os tipos mais comuns são as melanoses solares; os melasmas; as hipercromias pós-inflamatórias e as fitofotodermatoses”, enumera Lilia.

A melanose solar são manchas castanhas bem delimitadas e planas que aparecem devido à exposição solar crônica, sendo mais comuns nos antebraços e no rosto.

O filtro solar é a principal e mais importante proteção

Para se proteger diariamente do sol é fundamental proteger a pele sempre. “O erro mais comum é achar que deve-se aplicar o filtro apenas quando está na praia. Ele é um hábito saudável e deve ser regular a partir dos 6 meses de idade e para toda a vida”, aconselha a dermatologista.

Lilia indica um filtro solar com proteção contra os raios UVA e UVB, de fator de proteção solar mínimo 30 e que apresente cosmética agradável para a sua pele. Na aplicação, não deve-se esquecer de pescoço, colo e braços, além do rosto. Em situações de exposição solar intensa, a reaplicação deve ocorrer a cada 3 horas.