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A menopausa traz uma série de alterações hormonais no organismo feminino, com diminuição importante de estrogênio. Como a presença desse hormônio está diretamente ligada com o menor nível de colesterol nas mulheres, sua drástica redução com a menopausa acaba influenciando no aumento do colesterol.   

Riscos do colesterol alto em mulheres na menopausa


“O estrogênio confere efeitos benéficos tanto no endotélio vascular (parede do vaso sanguíneo) quanto nas lipoproteínas séricas (gorduras do sangue). Esses benefícios são perdidos após a menopausa,
levando ao aumento dos níveis de LDL (colesterol ‘ruim’) e diminuição dos de HDL (colesterol ‘bom’)”, informa a cardiologista Bruna Baptistini.

Segundo a especialista, a deficiência estrogênica resultante tanto da menopausa natural quanto da cirúrgica aumenta o risco de doença arterial coronariana em aproximadamente 3 a 7 vezes. “Outras complicações decorrentes disso são: desenvolvimento de hipertensão arterial e acúmulo de gordura nas paredes dos vasos de todos os órgãos, causando infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado) e doença renal”, afirma Bruna.

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Como evitar o colesterol alto em mulheres na menopausa?


Conforme aponta a médica, recentes ensaios clínicos têm demonstrado ausência de benefício da terapia de reposição hormonal na prevenção de eventos cardiovasculares em mulheres que já possuem comprometimento das artérias do coração, ou até mesmo risco inicialmente aumentado de eventos cardiovasculares.
com a adoção de hábitos de vida mais saudáveis. O consumo de alimentos ricos em fitoesterois, como soja, nozes, semente de girassol, canola, trigo, milho, tomate, maçã, legumes, verduras, entre outros, também é importante para diminuir os índices de colesterol HDL no sangue. No entanto, a quantidade dessa substância nesses alimentos é baixa, tornando difícil a absorção das quantidades recomendadas de fitoesterois apenas pela alimentação. Nesse sentido, vale a pena discutir com o médico a possibilidade da suplementação.
“Assim como na população geral, a modificação de fatores de risco é o que se preconiza para evitar o aumento do colesterol e suas possíveis complicações. Portanto, prática de atividade física regular, interrupção do tabagismo, controle de peso, dieta com poucas gorduras saturadas e controle dos níveis de glicose e da pressão arterial são algumas das medidas a serem adotadas”, completa a cardiologista.
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