A calvície é uma condição de origem genética e por isso se manifestará apenas se o indivíduo tiver predisposição hereditária. Contudo, alguns fatores externos podem influenciar para facilitar a queda de cabelo em quem já conta com essa predisposição. A má alimentação é um exemplo importante disso, já que a saúde capilar também depende da atuação de alguns nutrientes.
Zinco, ferro, biotina (vitamina B7), vitamina D e vitamina E são alguns exemplos de nutrientes importantes para a saúde capilar. Ao apostar em uma dieta recheada em alimentos ricos nestas substâncias, você estará aumentando as chances de manter seus fios mais fortes e resistentes a uma possível queda.
“Assim como a unha, o cabelo também é “supérfluo” para o organismo. Podemos viver sem um fio de cabelo na cabeça, mas sem um coração não. Assim, se me alimento mal, o corpo priorizará órgãos vitais em detrimento de outros não tão essenciais. O cabelo receberá menos nutrientes, já que há escassez com a má alimentação. Assim é mais fácil cair os fios ou deflagrar o componente genético da calvície”, informa a dermatologista Vanessa Kodani.
Segundo a especialista, uma dieta equilibrada é a chave para a saúde capilar e geral. Não adianta comer muito apenas um alimento, pois faltarão outros nutrientes. Muitas verduras, legumes e frutas são fundamentais, e de maneira variada. Há aqueles considerados anti-inflamatórios, que beneficiam o organismo em casos de inflamação crônica do corpo, a qual leva à queda de cabelos. O açafrão da terra é um exemplo.
“Além disso, é preciso cortar aqueles alimentos que fazem mal para o organismo como um todo: açúcar refinado, farinha de trigo branca, gorduras ruins, corantes, conservantes, ou seja, industrializados de maneira geral”, orienta a profissional. Caso seja diagnosticado um quadro de calvície de fato, além do cuidado com a alimentação, será necessário o tratamento medicamentoso para controlar e retardar o processo de queda dos fios.