Hoje em dia não faltam opções de dietas, sendo que das diversas existentes cada uma é preparada com objetivos específicos para cada pessoa. Uma das mais famosas atualmente, apesar de existir há décadas, é a low carb. O termo em inglês quer dizer, em tradução livre, baixa quantidade de carboidratos, o que representa uma estratégia bem eficiente em termos de emagrecimento.
“Em um plano alimentar convencional a quantidade de carboidrato varia de 40 a 50% dos nutrientes ingeridos. Na low carb esta quantidade fica, na maioria das vezes, abaixo dos 20%”, explica a nutricionista Ana Paula Moura. Segundo a profissional, o fato da baixa ingestão de carboidratos (somada ao aumento nos consumos de proteína e gorduras) ser tão eficaz na perda de peso ainda é controverso.
“Destacaria como o principal motivo, a mobilização de gordura como fonte de energia na forma de corpos cetônicos que irão substituir a glicose obtida através dos carboidratos. O resultado é a utilização das reservas de gordura do organismo, que agora passam a servir como combustível para o metabolismo e produção de energia para o corpo”, analisa.
Ana Paula destaca outros benefícios da dieta low carb, fora a perda de peso em si, como o controle de insulina e da glicose sanguínea, diminuição do triglicerídeo sanguíneo e da gordura visceral (aquela que fica na cavidade abdominal e é responsável pelo risco de eventos cardíacos e síndrome metabólica), além do aumento do HDL, também conhecido como bom colesterol.
Como a low carb permite o consumo de gorduras na alimentação mais do que o normal, faz sentido pensar que ela possa representar algum tipo de risco à saúde. Conforme informou a nutricionista, isso só acontece se a dieta for mal orientada. “O plano alimentar LC prioriza gorduras de boa qualidade, por isso a necessidade de um nutricionista nesta orientação”.