A prática regular de atividade física é imprescindível no tratamento da osteoporose. Os exercícios ajudam o paciente a desenvolver as articulações, a flexibilidade, o equilíbrio e a desenvoltura corporal, além de fortalecer a musculatura. Tudo isso é essencial para proteger os ossos de impactos e diminuir as chances de quedas que, em alguns casos, podem ser fatais.
No entanto, por mais que os exercícios sejam importantes aliados, é preciso escolher bem a modalidade e saber dosar adequadamente a intensidade e as cargas, pois atividades exageradas podem gerar o efeito oposto ao esperado. Entre as possibilidades de exercícios, destacam-se os aeróbicos, como corrida e natação; e os anaeróbicos, aqueles de alta intensidade e curta duração, como a musculação.
“O exercício aeróbico é o que usa oxigênio no processo de geração de energia dos músculos. Este tipo de atividade trabalha grandes quantidades de músculos (grupos musculares) de forma rítmica. Andar, correr, nadar, pedalar são alguns dos principais exercícios aeróbicos”, informa o geriatra José Eduardo Martinelli. O treino aeróbico melhora significativamente o funcionamento de coração, pulmões e todo sistema cardiovascular.
Já o exercício anaeróbico é qualquer atividade física que trabalha diversos grupos musculares durante um determinado e constante período de tempo. “Os dois são bons, mas se considerarmos apenas as pessoas idosas, os exercícios aeróbicos são melhores para ajudar no tratamento da osteoporose”, aponta o médico.
Mesmo assim, segundo o especialista, os exercícios anaeróbicos continuam apresentando benefícios no tratamento da osteoporose. “A escolha deste tipo de exercício dependerá da idade do paciente e das condições musculares prévias. A indicação para evitá-los virá somente se não houver condições de execução. Mas, em primeiro plano, ainda são mais importantes os aeróbicos”, conclui Martinelli.
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