O tratamento para a esquizofrenia, geralmente, mantém o mesmo padrão. Todos os tipos da doença exigem o uso de remédios, psicoterapia e interação social. O que pode variar mais são os medicamentos, já que cada pessoa pode reagir de forma diferente ao mesmo produto receitado.
“O tratamento da esquizofrenia consiste em medicação (antipsicóticos, principalmente), psicoterapia e atividades de inserção e reabilitação social. Não existe grandes variações entre o tratamento para os tipos de esquizofrenia, o que acontece é que muitas vezes, um paciente responde bem a uma medicação e outro não”, afirma o psiquiatra Alexandre Proença.
Além disso, há variações de foco e efeitos entre os medicamentos destinados ao tratamento da esquizofrenia. “Existem medicações que possuem maior efeito na melhora de sintomas positivos (ex: alucinações e delírio) e outras com maior efeito nos sintomas negativos (ex: déficit cognitivo, afeto embotado), por exemplo”.
Quando se fala em esquizofrenia, logo se pensa nos sintomas principais, que são os delírios, alucinações e isolamento social, mas é importante ter em mente que a doença não se resume a esses sinais. Existem diversas outras manifestações, as quais são distribuídas pelos variados tipos da doença.
Um paciente com esquizofrenia pode apresentar ainda: desordem dos pensamentos, redução do afeto e da fala, dificuldade para manter o foco e memorizar coisas, funcionamento intelectual baixo, comportamento socialmente inadequado, modo estranho de falar e se posicionar/movimentar, dentre outros.
Dr. Alexandre Proença é psiquiatra, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) atende em Niterói e São Gonçalo (RJ). CRM-RJ: 52905674 – Site oficial
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