O zumbido é a percepção de um som na ausência de uma fonte sonora externa. Sua
prevalência varia consideravelmente, de 5% a 43% em todo o mundo, com uma tendência a
aumentar com a idade e ser mais comum em homens.
Essa condição é altamente heterogênea, manifestando-se de formas diversas, desde
a natureza do som até a frequência e intensidade percebidas.
Para a maioria das pessoas, o zumbido não é irritante, mas para cerca de 5% a 20%
das pessoas que vivenciam o zumbido, a condição prejudica significativamente sua vida diária
e é considerada como um zumbido grave.
Na prática clínica, observa-se que pacientes com zumbido frequentemente
apresentam maior incidência de comorbidades psicológicas. A prevalência de transtornos
depressivos nesse grupo varia amplamente, de 14% a 80%. Portanto, o impacto do zumbido
na vida das pessoas pode variar de casos crônicos e debilitantes a situações em que o
incômodo é menor.
Relatos de problemas como distúrbios do sono, dificuldades de concentração,
ansiedade, depressão e estresse têm sido identificados em pacientes com essa condição.
Procurar um médico especialista para avaliação e prescrição do tratamento
individualizado é essencial, e a inclusão de psicoterapeutas ou especialistas em medicina
psicossomática para um acompanhamento complementar pode ser útil. Portanto, a adoção de
uma abordagem interdisciplinar se revela relevante para proporcionar aos pacientes um
cuidado abrangente e mais eficaz.
O presente texto é informativo e não tem a intenção de substituir avaliação/conduta de
profissionais de saúde.