As parasitoses intestinais são infecções provocadas por vermes e protozoários que se alojam e se reproduzem no intestino, podendo provocar sintomas como diarreia, flatulência e até desnutrição. Procurar ajuda profissional para combater esse problema especialmente comum em crianças é fundamental, já que as medidas podem variar de uma parasitose intestinal para outra e somente o médico poderá fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento.
“O tratamento é feito com medicamento antiparasitário. Ele depende da idade do paciente, do tipo de parasitose intestinal e do quadro clínico. Cada parasita responde melhor a um certo tipo de tratamento, por isso, a pesquisa e diagnóstico específico da parasitose antes do tratamento são tão importantes”, explica a gastroenterologista Amanda Medeiros. A indicação de antiparasitários de amplo espectro é feita quando for difícil fazer exames para detectar o tipo exato de parasita.
Para o tratamento da giardíase, por exemplo, os médicos indicam o uso de substâncias tóxicas a alguns tipos de bactérias e protozoários, prejudicando a síntese de seu DNA. Nas crianças, a medicação deve ser repetida alguns dias após o primeiro uso e alguns profissionais recomendam também o tratamento dos familiares.
O tratamento da amebíase também é realizado com essas substâncias, mudando a dosagem de acordo com o medicamento escolhido. “Amebicidas de contato que agem apenas no lúmen do intestino também podem ser usados para quebrar a transmissão na amebíase assintomática ou como tratamento complementar nas amebíases extraintestinais”, informa a especialista.
Segundo Dra. Amanda, o combate à ascaridíase, parasitose causada pela lombriga, é feito com outro tipo de medicação, que inibe a captação de glicose pelo verme adulto, causando sua morte. Há ainda uma outra classe que provoca a paralisia muscular do verme. O tratamento da estrongiloidíase, por sua vez, envolve uma medicação antiparasitária que também causa a paralisia do verme adulto.