Assim como é o caso de diversos outros nutrientes, a absorção da vitamina E pode ser prejudicada por algumas doenças que se manifestam no organismo. É essencial, portanto, estar atento à ocorrência desses quadros para buscar tratá-los o quanto antes e, assim, evitar todas as suas complicações, incluindo os riscos associados à deficiência dessa vitamina.
“Dentre as doenças que afetam a absorção da vitamina E, podemos citar a doença celíaca, que dificulta a absorção de muitos nutrientes, vitaminas e oligoelementos (má absorção global); a insuficiência pancreática; acidez intraluminal (ex: síndrome de Zollinger-Ellison), que inibe a lipase e a digestão de gorduras; e a cirrose e a colestase, que reduzem a síntese de sais biliares ou o fornecimento de sais biliares para o duodeno, causando má absorção”, aponta a nutricionista Daniella Chein.
Segundo a especialista, a falta da vitamina E traz riscos à saúde, como a queda do sistema imunológico. O corpo pode ficar ainda menos resistente com a queda nos níveis de glóbulos vermelhos, o que pode provocar anemia. “Nesses casos, a suplementação ajuda a amenizar grande parte dos sintomas, mas nunca deve ser feita sem orientação profissional”, recomenda Daniella.
Apesar de haver doenças e quadros que interferem na absorção da vitamina E, a deficiência deste nutriente é considerada rara pelos médicos, então os riscos de um indivíduo sofrer com isso não são tão elevados. Ainda assim é importante ter atenção ao consumo de alimentos e suplementos ricos nessa vitamina, para aproveitar ao máximo seus benefícios.
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