O diabetes é uma doença crônica que provoca o aumento de açúcar na corrente sanguínea. Quem recebe o diagnóstico deve fazer mudanças na alimentação que reduzam a quantidade de açúcar, assim como de outros carboidratos e de gorduras. Uma alternativa para as pessoas diabéticas é trocar o açúcar comum pelos adoçantes.
“Para o paciente com diabetes, os melhores adoçantes são os não calóricos: sucralose, sacarina, ciclamato de sódio, aspartame, acessulfame de potássio e estévia“, afirma a endocrinologista Gabriella Rivelli Ramos. O poder adoçante da sucralose é 600 vezes maior que do açúcar, enquanto o da sacarina varia de 200 a 700 vezes.
O conselho é semelhante para mulheres grávidas. “Já para as gestantes com diabetes prévio ou com diabetes gestacional, o uso de adoçantes também é recomendado. Essas pacientes devem dar preferência à sucralose, acessulfame de potássio e estévia“, recomenda a médica.
Há ainda um outro tipo de adoçante, chamados de calóricos. Segundo a especialista, os adoçantes calóricos, como a frutose, o sorbitol e o xylitol, devem ser consumidos apenas com a orientação de um endocrinologista, nutrólogo ou nutricionista, porque podem aumentar a taxa de glicemia.
Optar pelo consumo dos adoçantes em vez do açúcar é uma boa escolha,, mas não é uma carta branca para exagerar. “O uso de adoçantes deve ser feito com moderação. Dependendo da sensibilidade à composição do adoçante, o que é individual, o paciente pode apresentar intolerância e o excesso pode causar dor de cabeça, diarreia, formação de gases e desconforto abdominal”, alerta Gabriella.
O açúcar light, por outro lado, não deve ser utilizado por pacientes diabéticos. Segundo a endocrinologista, é uma formulação que contém açúcar misturado a algum tipo de adoçante. Este produto, apesar de ter a quantidade de calorias reduzidas e ajudar no controle do peso, pode aumentar os índices glicêmicos.
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