As fraturas ósseas estão entre as principais complicações da osteoporose. Como a doença deixa o esqueleto frágil, especialmente nos idosos, qualquer movimento pode gerar uma fratura. Segundo o Ministério da Saúde, um a cada 20 idosos que sofrem uma queda acabam quebrando o osso e as fraturas no punho estão entre as mais frequentes.
Para evitar fraturas no punho facilitadas pela osteoporose, é preciso procurar auxílio médico. “O risco de fratura é reduzido com o tratamento da osteoporose, que é feito com exercício físico, alimentação rica em cálcio (ou quando necessário, a suplementação), reposição de vitamina D e medicações específicas para a doença”, afirma a geriatra Thaísa Segura.
É fundamental também adotar medidas para prevenir as quedas, papel tanto do idoso quanto dos familiares e cuidadores. O paciente com osteoporose deve utilizar calçados adequados e se segurar nos corrimões ao subir e descer escadas. Já a família pode ajudar melhorando a iluminação de ambientes escuros, retirando tapetes e outros objetos do chão e protegendo as quinas dos móveis.
De acordo com a especialista, existe uma razão bem simples para a grande frequência de fraturas no punho quando comparadas a fraturas em outras áreas do corpo: “O punho é uma articulação de maior risco porque o paciente costuma ter o reflexo de apoiar a mão no chão ao cair e isso leva a um maior impacto nessa região”.
Existem ainda outras áreas que merecem atenção quando o assunto são as fraturas causadas pela osteoporose. Nos quadris, na coluna e nas costelas, as fraturas podem levar a quadros infecciosos, causar dor crônica e reduzir drasticamente a mobilidade do paciente, aumentando a necessidade de um cuidador e diminuindo sua qualidade de vida.