Crise de asma: o que fazer quando a bombinha não estiver por perto?

Enfrentar uma crise de asma é um desafio comum para cerca de 6,4 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Além de incomodar bastante no dia a dia, é preciso se cuidar para que a doença não cause uma complicação mais grave. E uma das formas de auxílio no tratamento é a utilização de bombinhas e inaladores.

Os sintomas iniciais de uma crise asmática são tosse, falta de ar, respiração ofegante e sensação de cansaço constante. Em crianças, é possível observar a barriga “entrando e saindo debaixo da costela” e escutar o chiado no peito, que é chamado de sibilos.

Falta de ar: o que fazer?


Independentemente da idade, seja criança ou adulto, caso a pessoa tenha uma crise de asma e não tenha por perto uma bombinha, que é considerada uma “medicação de resgate”, a primeira coisa a se fazer é manter a calma e procurar um atendimento médico o mais rapidamente possível.

“É necessário ficar calmo para fazer o que precisa ser feito, e, nesse caso, o mais importante é levar a pessoa em crise para um pronto-socorro, um local onde terá acesso às medicações de resgate da asma”, orienta a alergista Érica Azevedo, que também destaca o cuidado de não esquecer da bombinha de asma quando estiver na rua, já que uma crise pode ocorrer a qualquer momento.

Paciente com asma precisa de acompanhamento de um especialista


Para saber se a crise de asma chegou ao fim, o próprio paciente deve reconhecer as situações que desencadeiam o problema, como fumaça de cigarro ou qualquer outro cheiro forte, e evitá-las. No entanto, a atenção médica não deixa de ser fundamental nessas horas.

“O paciente com asma deve ser acompanhado por um especialista, a asma é uma doença crônica e pode ser fatal. Se estiver sem acompanhamento, ou seja, sem a bombinha, ou até mesmo sofrendo a primeira crise, é importante que seja avaliado por um médico, na emergência ou pronto-socorro. Depois de devidamente tratada, o médico liberará o paciente para suas atividades normais e fazer o encaminhamento para um especialista”, explica Dra. Érica.
Dados da Ministério da Saúde: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2015/01/asma-atinge-6-4-milhoes-de-brasileiros
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